março 26, 2014 | Nenhum Comentário |
A poluição do ar matou 7 milhões de pessoas em 2012, segundo relatório divulgado nesta terça-feira (25), pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Um número 4,5 vezes maior do que o de mortes causadas pela aids e cerca de 10 vezes maior do que os óbitos por malária, por exemplo. Os resultados confirmam que a poluição atmosférica é, agora, um dos maiores riscos para a saúde, causando uma em cada oito mortes no mundo.
O cálculo leva em conta causas de morte que podem ser diretamente relacionadas à exposição prolongada ao material particulado, ozônio e outros poluentes presentes no ar – principalmente nas grandes metrópoles, mas não apenas nelas. A maior parte das mortes está associada à poluição “doméstica”, produzida em ambientes fechados por fogões a lenha, carvão ou esterco – muito usados em regiões pobres da Ásia, como fonte de aquecimento e para cozinhar. Cerca de 4,3 milhões de mortes foram causadas por esse tipo de contaminação do ar em 2012.
Outras 3,7 milhões de mortes foram atribuídas à poluição atmosférica tradicional, típica das cidades (mas também presente em áreas rurais), oriunda do trânsito e das indústrias. Dessas, 40% foram causadas por doenças cardíacas isquêmicas, 40% por derrames cerebrais e 20% por problemas pulmonares, como o câncer de pulmão. E uma parte das mortes é associada a ambas as formas de poluição (interna e atmosférica).
Fonte: Estadão
A dedicação e empenho dessas instituições, tornaram possíveis a produção e continuidade dos projetos desenvolvidos pelo INSEA.